Uma perfeita complicação.

Primeiro, perdoa-me as palavras jogadas aleatoriamente. Nunca fui boa a organizar pensamentos num texto bonito. Eu escrevo para que percebas o meu desabafo, não escrevo para que percebas o que eu sinto. O que eu sinto nem eu consigo perceber.
Podia ter sido diferente e poupava tanta paciência que gastamos ao longo deste tempo. Podia ter sido estável, seguro e firme, mas não, o destino decidiu presentear-me com uma pessoa que seria mais que uma montanha russa, mais que uma tempestade, mais que uma grande insegurança. 
Maldito seja aquele dia em que me cruzei contigo e maldita seja a minha memória olfativa que me faz recordar o cheiro do teu perfume quando me encontro sozinha. Maldita seja a música que gravei associada a ti e que me arrepia quando a oiço por aí.
Foram cosias que senti e pressenti sem nunca querer. Sei que não sou bem vinda e isso eu percebo e ah... ah que dor!
Mas bendito sejas tu, porque conseguiste descartar todas estas memórias e não tiveste de carregar o sofrimento que carrego eu. Aliás, ainda bem que não conseguiste gostar de mim como eu gosto de ti. Se eu pudesse escolher não gostar de ti também não gostava, é mais fácil eu saltar de um sétimo andar e cair sorrindo.


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