Um (re)encontro inesperado.

Outrora eu imaginava como seria se um dia nós nos cruzássemos por aí. Sinceramente, a imagem que via era passarmos uma pela outra e seguirmos como se nada fosse, continuaríamos a andar sem olhar para trás e tudo iria correr normalmente. Enganei-me. Enganei-me e muito!
Quando te vi a caminhar no mesmo caminho senti-me perdida. Senti-me nervosa como nunca, sem saber o que fazer nem como agir; algo em mim puxava-me para trás, como se eu tivesse inevitavelmente de ir na tua direção e dar-te um abraço, outra parte de mim dizia-me para ignorar, fingir que não é nada, fingir que não te conheço. Deixei-me levar por este segundo instinto e arrependi-me assim que te vi a desviar para outro caminho.
O destino está a tentar mostrar-nos algo importantíssimo e nós continuamos a fechar os olhos intencionalmente. Oxalá não seja tarde. Oxalá não seja mais um erro.


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