Um fim, para começar.


Nada do que eu sinto é perfeito. Eu admito que gostava de mudar os meus sentimentos por ti, mas de certa forma eu própria faço para que eles cresçam mais e mais. Inocentemente eu acreditei que as coisas pudessem resultar e a questão é exatamente essa, somente eu acreditei, por isso é que dói tanto e tu nunca irás entender. Eu poderia te culpar de tudo, mas não, simplesmente tenho uma certa pena porque jamais irás saber quanto carinho e amor perdeste, quantos beijos de madrugada deixaste escapar, quantos "eu te amo" não soaram. Perdeste, perdeste porque assim quiseste. Eu te amo e sabes disso. Preciso de te ter a meu lado. Preciso das tuas chamadas matinais que há muito já não recebo, dos "bom dia" que já nem te importas em dar. Prometi não te deixar e não desistir tão facilmente, mas prometeste que estarias sempre comigo e agora abandonaste-me (novamente).


Cansei de me humilhar por ti, de correr atrás de ti em vez de caminhar a teu lado. Este amor é um suicídio, magoa mais e mais e vai me matando aos poucos. Sinto-me idiota por ser sempre como tu queres e por pouco não me tornei escrava desse teu suposto amor. Depois de tanto correr atrás, percebi que não vale a pena, pois é ridículo da minha parte implorar um amor que, provavelmente, nunca existiu. Já não irás saber mais de mim e caso o queiras, irás procurar. Eu desisti de tudo e espero que te acostumes.
Estive, durante muito tempo, no lugar errado tentando acertar o que sempre foi errado. É como pedir espaço numa casa lotada: inútil.
Tu sabes, desisti não por ser fraca, mas sim porque fui forte por muito tempo, lutando sozinha numa guerra que já estava perdida.

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