Escrevo e apago ...
Escrevo e apago ...
Escrevo e apago ...
Ok, já chega !
Pequenas e grandes palavras, histórias inacabadas e montes de papéis em branco rasgados. Quantas vezes escrevi para ti ? Inúmeras. Bem, nem era preciso eu ter dado a respostas, já todo o mundo sabe o quao infantil és e que nao valorizas os sentimentos de ninguém, por isso nem te interessa o facto de eu ter escrito alguma vez para ti ou não, e até mesmo agora que estou a escrever novamente pensando em ti, mas nao irás ler isto pois, provavelmente, nao te irás dar ao trabalho de abrir mais uma pagina para chegares aqui. Enfim ...
Custou-me um pouco esquecer-me de todas aquelas palavras que me dizias e das noites em que estivemos acordados e falar sobre tudo e, aparentemente, nada. Bem, na verdade, custa-me muito, imenso, mas tenho de ultrapassar isso. Dói ter que lutar para esquecer aqueles que nos fazem feliz, correr mundos a espera de retribuição e nao receber minimamente nada em troca.
Nao importa se foi pouco ou muito, tudo ou nada. Nao importa se provocou risos ou lagrimas nem a duração dos mesmo. O que importa é que ja nada irá apagar isso da minha memória. Tenham sido como foram, foram palavras e tiveram o seu justo significado. Aquele que tu desconhecias e pronunciaste-as da boca para fora, fazendo-me iludir nas tuas monstruosas histórias e aventuras. Tudo pode ir e, quem sabe, um dia voltar, mas as palavras hao de permanecer.
Foi tão simples : "olá, eu amo-te." , mas entao e agora ? Eu nao queria, eu simplesmente desejei-te incontrolavelmente. Enfim, acabou. Podes ir.
Agora sozinha no quarto, sento-me no chão e penso para mim própria enquanto vejo a tua foto " I need love, ok ? " .
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