Excertos do nosso passado.

Não sei bem se isto é tortura, mas é bom.
Cortaste a corda que me amarrava à esperança e sinto-me obrigada a precipitar-me a correr noutras direções, momentaneamente impulsionada por um sentimento de pura liberdade que, na verdade, nem existe.
Ignoraste-me e deixaste-me às escuras sem tão-só um nome teu. É, agora eu sinto.
"Isto tudo ainda é presente. Eu ainda não esqueci."
"Irás acabar por te esquecer."
"E se eu não quiser?"
"Não me parece que tenhas alternativa."
Tinhas razão, eu nao tenho alternativa. Na verdade, nunca tive.
Tu foste, eu fiquei. Tu esqueceste... E agora eu também.


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